Buriticupu
Tribunal do Júri de Buriticupu condena três homens por homicídio e ocultação de cadáver
Na última segunda-feira, 18 de novembro de 2024, o Tribunal do Júri de Buriticupu condenou os acusados Gilson Nascimento da Silva, José Silva de Sousa (conhecido como “Caçula”) e Raimundo Alves Batista Oliveira (conhecido como “Gordinho”) pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver que vitimaram Matheus Pinto de Sousa, em 26 de abril de 2022.
O julgamento, presidido pelo magistrado Dr. Flávio Gurgel contou com a atuação do promotor de justiça Dr. Felipe Rotondo, enquanto a defesa foi patrocinada pelos advogados Dr. Talles Ferreira, Dr. Teíde e a defensora pública Dra. Ana Franciele.
OS FATOS
Segundo apurado, no dia do crime, Gilson Nascimento da Silva e José Silva de Sousa levaram Matheus para o interior de uma residência na Rua Santa Catarina, no bairro Nova Bom Jesus, em Bom Jesus das Selvas. Por motivo fútil – uma desavença relacionada a uma acusação de roubo – e com recurso que dificultou a defesa da vítima, Gilson estrangulou Matheus com fios elétricos, enquanto Caçula desferiu golpes com um pedaço de madeira.
Após constatarem a morte, Gilson acionou Raimundo Alves Batista Oliveira (“Gordinho”) e juntos enrolaram o corpo em um tecido de rede. Na madrugada de 27 de abril, transportaram o cadáver até a Carvoaria Viena, onde o colocaram dentro de um forno para ocultá-lo. O corpo foi encontrado em estado de carbonização no dia 30 de abril, mas as roupas que a vítima usava permitiram seu reconhecimento pelos familiares.
O RESULTADO DO JÚRI
Após a análise das provas e testemunhos, os jurados acolheram todas as teses apresentadas pela acusação.
Gilson Nascimento da Silva foi condenado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver, recebendo uma pena de 18 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão.
José Silva de Sousa (“Caçula”) foi condenado por homicídio duplamente qualificado, com pena fixada em 16 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão.
Raimundo Alves Batista Oliveira (“Gordinho”) foi condenado por ocultação de cadáver, recebendo uma pena de 1 ano e 6 meses de reclusão.
O julgamento marcou mais um importante passo na busca por justiça na comarca de Buriticupu, trazendo respostas aos familiares da vítima.
Com informações do Blog do Jó Fernandes
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