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Superbactéria que pode desencadear nova pandemia está presente em 16 países, alerta OMS

A saúde pública mundial está em alerta. Uma superbactéria hipervirulenta, que pode potencialmente desencadear a próxima pandemia, foi detectada em pelo menos 16 países.

Em um comunicado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou sobre o impacto da bactéria pouco conhecida chamada Klebsiella pneumoniae.

O patógeno foi identificado no Reino Unido, nos EUA, Argélia, Argentina, Austrália, Canadá, Camboja, China, Índia, Irã, Japão, Omã, Papua Nova Guiné, Filipinas, Suíça e Tailândia.

Desses países, 12 — incluindo o Reino Unido — relataram uma cepa específica preocupante que se tornou uma superbactéria, resistente a todos os antibióticos usados ​​para tratá-la.

Potencial de causar a próxima pandemia

Esses casos ocorrem enquanto um relatório separado dos chefes da OMS nomeou a Klebsiella pneumoniae como um patógeno de “alto risco” que pode desencadear a próxima pandemia.

As cepas de Klebsiella pneumoniae são consideradas hipervirulentas em comparação com as cepas clássicas. Isso porque, segundo a OMS, ela tem uma capacidade maior de deixar pessoas saudáveis ​​gravemente doentes, não apenas grupos como idosos ou indivíduos imunocomprometidos.

Ainda segundo o relatório da OMS, além de ser resistente a medicamentos de última linha, esse patógeno tem o poder de gerar surtos e infectar mais pessoas, o que traz ainda mais preocupação.

O que é a Klebsiella pneumoniae?

A Klebsiella pneumoniae é uma bactéria Gram-negativa que faz parte da flora normal do trato gastrointestinal humano.

No entanto, quando fora de controle ou em outras partes do corpo, pode se tornar patogênica, causando infecções graves.

Como prevenir a disseminação da Klebsiella pneumoniae?

A prevenção da disseminação da Klebsiella pneumoniae envolve uma combinação de boas práticas de higiene e políticas de saúde pública. Algumas medidas fundamentais incluem:

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  • Manter uma higiene rigorosa em ambientes hospitalares
  • Utilizar medidas de controle de infecções adequadas
  • Realizar diagnósticos rápidos e precisos
  • Garantir o uso racional de antibióticos
  • Implementar programas de monitoramento e vigilância

Essas práticas são essenciais para controlar a disseminação dessa superbactéria e evitar surtos maiores, que podem levar a uma pandemia global.

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